quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Festas 2010 - Bandas Filarmónicas

banda



Festas em Honra de Nossa Senhora da Consolação não existem sem a participação das fanfarras e das bandas filarmónicas que nela participam, em momentos fundamentais, a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Arraiolos na Arruada de Inauguração, a Banda Filarmónica Sociedade União Alcaçovense nas Décimas e a Banda da Sociedade Filarmónica Redondense na Procissão.

Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Arraiolos

Sexta-feira - Arruada de Inauguração - 18 horas

Desde há alguns anos, que a Associação dos Bombeiros Voluntários de Arraiolos conta com o empenho musical de uma fanfarra de música, que já por várias vezes esteve actuou na nossa freguesia nas Festas Rijas.

alcacovense Banda Filarmónica Sociedade União Alcaçovense

Sábado - Arruada - 9 horas e 30 minutos
Sábado - Actuação nas Décimas - 21 horas

Data de 1850 a fundação, pela família dos Cabrais, da 1ª. Banda de Música da Vila de Alcáçovas, popularmente denominada de "Os Nalgueiros". Mais tarde em 1855, é fundada a Banda dos "Pés Frescos".
A partir de 1880 começa a nascer a ideia de se fundir as duas Bandas, o que viria a acontecer em 1885, quando um grupo de alcaçovences, liderado pelo Padre Joaquim Pedro de Alcântara, elaboram os Estatutos daquela que viria a ser a "Sociedade União Alcaçovense".
Em 1935 foi galardoada com a "Medalha de Prata", em 1948 recebeu a "Medalha de Reconhecimento, Mérito e Homenagem" e em 1956, o Diploma e "Medalha de Ouro de Instrução e Arte", pela Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio.
No período entre 1959 e 1984 a Banda foi regida pelo Maestro António Maria dos Santos Guerra.
Em 1983 a Sociedade organizou o seu I Encontro de Bandas, em 1984 participou na 1ª. fase do Festival EDP de Bandas de Música. Em 1987 realizou-se o II Encontro de Bandas e em 1988 e sob a regência de José André Pires Florindo, representou o Distrito de Évora num Festival de Bandas em Coimbra. O III Encontro de Bandas Civis ocorreu em 1989 e o IV em, 1990.
Em 1994 realizou-se o V Encontro de Bandas Civis, o VI em 1996.
Para além disso, a Banda anualmente efectua cerca de 25 a 30 actuações nas quais se incluem a participação em Festivais e Encontros de Bandas.
Actualmente e constituída por cerca de 45 elementos e é dirigida pelo Maestro Eduardo Pires Fernandes.

redondense Banda da Sociedade Filarmónica Redondense

Domingo - Arruada - 9 horas
Domingo - Procissão Solene - depois das 11 horas e 30 minutos
Domingo - Concerto - 17 horas

A vila de Redondo é uma terra de artistas. Teve um teatro construído, em 1839, mais tarde denominado João Anastácio da Rosa, o mais antigo de distrito de Évora e que viria a ser destruído por um calamitoso incêndio, na madrugada de 27 de Março de 1932.
O edifício foi palco de uma intensa vida cultural, em que a arte de Talma e a arte da música se uniam harmoniosamente para preencher e vivenciar os espaços da sociabilidade redondense.
Período áureo da arte musical, na nossa terra, foi o tempo compreendido entre a Segunda metade do século XIX e a queda da Monarquia, em 1910. A Filarmónica 1º de Dezembro, afecta ao partido Progressista e a Filarmónica Amizade, Patrocinada pelo Partido Regenerador rivalizavam entre si, à semelhança das forças partidárias que as financiavam, cenário propicio para o crescimento das competências e capacidades musicais dos seus membros. As convulsões sociais, políticas e económicas trazidas pela República provocaram a decadência da arte musical, enquanto actividade estruturada e de grupo alargado: as duas bandas extinguiram-se e a vida musical sobrevive, graças às tunas que actuam esporadicamente nas récitas teatrais.
A Filarmónica Almeida Barrancos é fundada em 1927, devido ao empenho do seu primeiro regente, o casapiano António Manuel Molefas, a uma Comissão de Iniciativa (composta por nove pessoas) e ao mecenato do Presidente da Câmara Municipal, da época, a quem em homenagem lhe é dado seu nome. As suas primeiras actuações ocorreram a 10, 11, e 12 de Setembro de 1927, com grandiosas festas em honra de Nossa Senhora de Ao Pé da Cruz, em que estiveram presentes as Filarmónicas de S. Miguel de Machede e do Circulo Montemorense, de Montemor-o-Novo.
É, pois, a nossa banda a herdeira directa de tradições musicais e artísticas que sempre existiram, na vila de Redondo. Em 1934, a colectividade, suporte da banda, sofre revisão de estatutos e adopta o nome actual: Sociedade Filarmónica Municipal Redondense. Com momentos de glória e com outros momentos menos felizes, a Sociedade Filarmónica Redondense continua a preparar as gerações presentes e vindouras para a arte, manifestamente universal: A Música.

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